AEP - Novo Rumo a Norte


Trabalhar em rede para dar «Novo Rumo a Norte»


A AEP está a concluir a sua primeira candidatura ao novo programa operacional regional do Norte. O propósito é construir uma rede colaborativa com outras 40 associações em prol da competitividade das PME da região e da coesão territorial. Assim surge o “Novo Rumo a Norte”, para apoiar 10 mil empresas de 86 concelhos.


Vai chamar-se “Novo Rumo a Norte” e visa familiarizar os empreendedores, micro, pequenas e médias empresas da região com a nova vaga de programas comunitários que vigorarão até 2020. É este, em linhas gerais, o propósito do projeto em que a AEP - Associação Empresarial de Portugal está a trabalhar para poder operacionalizar, já no princípio do próximo ano, uma rede colaborativa, com mais quatro dezenas de associações representativas do tecido empresarial nortenho, que contribua, no terreno, para incrementar a competitividade e a coesão territorial da região Norte.

A iniciativa vai ser objeto, ela também, de uma candidatura a cofinanciamento público, através do novo programa operacional regional, e aproveitará recursos instalados no sector associativo e a experiência da AEP na gestão de redes colaborativas. É o caso do programa Formação PME, que foi lançado em 1997 e vai já na sua sétima edição, envolvendo a AEP e 38 outras entidades, entre associações empresariais (locais, regionais e sectoriais), institutos de formação e centros tecnológicos das regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve. Tem sido apontado, em Portugal e no estrangeiro, como um caso de boas práticas em matéria de formação em contexto laboral.

Na mesma lógica, com o “Novo Rumo a Norte” pretende-se dar corpo a uma ação coletiva de capacitação das associações empresariais de base local e regional, aproveitando sinergias e maximizando recursos, para disponibilizar a 10 mil PME nortenhas, de 86 concelhos, a informação e o apoio técnico que lhes permita enquadrar o respetivo plano de investimentos nos diferentes instrumentos públicos de apoio ao seu alcance, quer à escala regional quer à nacional e, até, europeia – o novo programa operacional regional, o Portugal 2020 e o Horizonte 2020 são disso exemplos.

Diminuindo as diferenças no acesso à informação e aos diferentes instrumentos de apoio previstos, a rede colaborativa do projeto assegurará o funcionamento de equipas técnicas especializadas e o desenho e acompanhamento das candidaturas aos fundos públicos disponíveis até final da década. Deste modo, está-se a esbater assimetrias e a contribuir para a coesão territorial nas oito sub-regiões NUT III que serão abrangidas. 

Na operacionalização do projeto terão ainda intervenção os órgãos da Administração Local, os centros de conhecimento e as universidades e institutos politécnicos da região. Todos serão parceiros das associações empresariais e necessários para potenciar a resposta e alargar a panóplia de recursos ao dispor das PME; em particular, daquelas que estão já ou se preparam para entrar em processo de internacionalização e/ou de sofisticação tecnológica.

Subjacente ao projeto está também a reativação do Conselho Superior Associativo da AEP, órgão estatutário onde estão representadas mais de 120 associações empresariais, regionais e sectoriais, e que, neste contexto, terá condições para se afirmar como espaço de diálogo, de reflexão partilhada e de coordenação da atividade empresarial na região Norte.

Para consolidar a experiência, é propósito da AEP que esta rede colaborativa chame a si a organização do Congresso Empresarial do Norte.